Lucy Goose acredita que sua vida
é um conto de fadas. A parte ruim dos contos de fadas, afinal ela tem uma
madrasta malvada, meias-irmãs malvadas, mas não tem um castelo ou um príncipe
encantado. A garota acabou de se mudar para uma nova cidade, não conhece ninguém e
não consegue fazer amigos. Porém tudo muda quando Connor Pearson, o garoto mais
popular do colégio repara nela.
Basquete é uma de suas paixões
juntamente com arte. Lucy não perde um jogo de basquete para poder aproveitar
os poucos momentos que tem com seu pai, que a visita sazonalmente, pois trabalhar em outra cidade. Já sua habilidade para as artes herdou de sua falecida mãe
que era uma pintora.
A única disciplina que Lucy se
empenha no colégio é artes, onde recebe elogios de sua professora e tem os seus "momentos de felicidade". Mas essa
aula também a intriga. Sam Wolff é o outro aluno que a professora
constantemente parabenizar, porém ao tentar interagir com o rapaz ele sempre a
ignora ou responde monossilábico. Isso frustra e irrita Lucy.
Emma e Amy são as meias-irmãs de
Lucy. Na mente da garota elas são insuportáveis e se encaixam perfeitamente no
conto da Cinderela, uma vez que trazem consigo a madrasta malvada Mara.
Mara é bajulada por seu atual marido (o pai de Lucy) decorando a casa e
gastando o cartão de credito como bem quer, ignorando Lucy, e seus desejos, o tempo todo.
Sua vida no colégio, por outro
lado, mudou. Agora que Connor a convida para sair, os amigos e amigas do rapaz,
além de sua legião de fã, a consideram amiga e parte do grupo. Connor seria o
príncipe encantado de seu contos de fadas real? É o que a garota pensa por um
tempo. Logo Lucy vê que Connor de príncipe nada tem. O rapaz somente se
interessa por seu conhecimento de basquete e nada mais. Gasta o tempo todo em
festas, ficando de ressaca por dias e paquerando outras garotas.
Sam, o menino esquisito, porém,
em uma ocasião a convidou para uma exposição de artes, evento que Lucy adora
participar, e a partir desse evento eles começam a conversar mais. Na verdade
não era que Sam não gostava de conversar com Lucy; ele gosta de Lucy. E a arte
acaba por unir Lucy a Sam.
A estória é bem clichê. Outra
adaptação de uma “Cinderela moderna”. Passa uma mensagem que vai um pouco além
do conto: Não precisa-se mudar os fatos e sim o ponto de vista sobre eles. Lucy
consegue alcançar o seu “final feliz” sem modificar nada em sua vida. Conseguiu,
com uma conversa, resolver seus problemas familiares e aceita sua nova família. Abriu a mente para novas
possibilidades no colégio. Percebeu que nem tudo “que tem uma corte” é
necessariamente da realeza. Ela não precisou se livrar da madrasta má, tanto
pouco achar um príncipe com um castelo, para encontrar a felicidade.
By GNA
Comentários
Postar um comentário